quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Revisitando memórias com Google Street View

Infelizmente não estive presente na aula de Arte e Imagens de Satélite, Google Maps, Google Street View e Google Earth, mas decidi fazer esse post após olhar as postagens dos colegas e me sentir pessoalmente inspirada por elas. 

Nesse momento de inspiração tive como primeiro instinto revisitar, através do Google Street View, lugares que foram marcos de passagem para mim no meu crescimento, acredito que no intuito de notar as diferenças, mas mais do que isso, notar as semelhanças. Perceber o que nesse tempo mudou, o que ficou, comparar o quanto as coisas se transformaram de lá pra cá e também recordar memorias do passado. 

Trouxe, nessa perspectiva, dois lugares-lar: a casa da minha vó (saudade grande) e a minha casa. Esses foram os espaços que acompanharam grande parte da minha formação subjetiva e que guardo com carinho. As imagens tem uma diferença de 12 anos, sendo as primeiras fotos (na vertical) registros do Google Street View de 2012 e as segundas fotos (na vertical) registros de 2024.

Imagens do Google Street View

Além disso, enquanto usava o Instagram recentemente tive contato com uma história interessante e engraçada e resolvi compartilhar com vocês, encontrei ela nesta publicação, que tem como legenda:

"Na ilha de Jukdo, na Coreia do Sul, um adorável golden retriever chamado Maru se tornou um guia não oficial, acompanhando um fotógrafo do Google Maps em uma jornada cênica documentada em mais de 1.000 fotos para o Street View.

Há sete anos, Maru é uma figura querida na ilha, encantando moradores e turistas com sua natureza curiosa e amigável. Sempre disposto a explorar, ele guia visitantes pelas paisagens deslumbrantes de Jukdo, que incluem vistas o mar, campos floridos e falésias exuberantes".

Fonte da imagem: https://www.instagram.com/p/DD5mJy8v7uA/?igsh=d3Zsb2Q4ZWlweXJn

Publicado por: Alícia de Oliveira

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Uma viagem escolar temporal

      Para o meu ensaio, eu escolhi fotos das escolas que já estudei na cidade onde morava. A maior parte da nossa vida passamos estudando, normalmente em lugares diferentes, que nos marcaram e deixaram enormes lembranças de um momento da vida que não volta mais. 


  Série de fotos das escolas onde estudei ao longo do tempo na cidade de Alagoinhas - Bahia

    Escola Paraíso da Criança - 2012

Escola Paraíso da Criança - 2014

    Colégio Objetiva Ramili - 2019


Colégio Objetiva Ramili - 2022

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães - 2022


Colagem das escolas em diferentes anos

      Engraçado pensar que passei maior parte da minha vida nesses lugares. Fundamental no primeiro, ginásio no segundo e ensino médio no último. Cada um desses colégios traz em mim memórias incríveis e até alguns traumas, mas penso que tudo que vivi foi pro meu melhor e acredito que isso é o que me faz ser eu.


Katarina Amaralina C. Fernandes

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Arte, interatividade e tecnologias livres

        O encontro da aula do dia 04/12 teve a presença de Bruno Rohde, artista e programador. Ele nos mostrou seu trabalho com interatividade e trouxe alguns de seus materiais para podermos experimentar e ter uma ideia de como funciona seu processo.

        Nessa aula tive meu segundo contato com esse campo de arte, sendo o primeiro o LAB ICON do IHAC, lembrando até que nossa sala de aula fica praticamente ao lado do laboratório deles! Eles também desenvolvem sistemas interativos e os transforma em arte.

        Um dos projetos que o professor mostrou foi o "Largo Jardinagem", onde havia plantas que ao tocadas reproduziam sons. Isso me lembrou um dos projetos do LAB ICON, que também havia uma planta que ao ser tocada reproduzia sons e também imagens:

Artes interativa do ICON, que foi exposta na Expo Icon 2024.

        Bruno assina seu trabalho como Indizível, e em seu canal no Youtube tem diversos dos seus trabalhos, mas decidi escolher um para falar sobre:

        Nesse vídeo ele está utilizando um sintetizador modular analógico, muito parecido com um dos que ele trouxe para a aula. Os ruídos e sons que ele produz parecem vir de outro planeta, uma experiência muito louca de estar fora de órbita me possui ao ouvi-los. Bruno e seu trabalho são espetaculares e espero poder experimentar mais vezes a sensação que esse vídeo e a sua aula me trouxeram.
        Esse vídeo também me lembra da aula de música e tecnologias, onde nos foi introduzido o SunVox, e alguns dos trabalhos de ambos os professores acabam se parecendo, pela forma em que se é utilizado os sons para formar uma música e uma experiência.

Katarina Amaralina C. Fernandes

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Olhe pro céu - Pássaros no Street View

Para o meu ensaio com imagens apropriadas do Google Street View, resolvi fotografar pássaros. A ideia surgiu enquanto "passeava" por uma rua de Paris e resolvi olhar para o céu. Fui surpreendida pela imagem nítida de um passarinho voando. A partir daí fui em busca de mais registros de aves e encontrei uns bem legais!


Achei uma ideia bem legal essa coisa de criar fotografias se apropriando das imagens do Street View, senti como se estivesse participando de um jogo.

- Cláudia.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Visualização de dados e Arte

Na nossa última aula de 2024, no dia 18/12, nós tivemos uma aula remota, através de um vídeo disponibilizado pela professora: uma videoaula sobre Visualização de Dados, infografia e gráficos. Nesse vídeo, a professora Karla nos explica de forma abrangente as informações básicas sobre o que é, pra que serve e como começar a usar a visualização de dados para produzir arte visual. Ela traz que “o designer da informação molda uma experiência, ou visão, dos dados com um objetivo específico em mente”, ou seja, o designer escolhe uma das histórias presentes naqueles dados para ser contada. 

Me chamou a atenção no momento do vídeo em que ela cita o trecho traduzido: “Transformando dados em informações, informações em conhecimento e histórias de informações de conhecimento”. Foi falado também do Datanet, Datascape, Datanoid, Datalogy, Datablock, The Data Dimension, etc. Além disso, ela compartilhou conosco sobre exemplos de ferramentas para experimentar essa forma de arte, como por exemplo o Data Art. No final da videoaula, a professora pede para divulgarmos entre a turma projetos interessantes que tenham a visualização de dados, por isso, gostaria de trazer aqui para o blog informações sobre a “Instalação Virtual Archive” (2017), de Refik Anadol. Essa instalação é uma experiência imersiva composta pela junção entre arte, tecnologia e dados. Refik Anadol usa a manipulação e visualização de dados complexos para transformá-los em narrativas visuais envolventes, como podemos ver nessa foto da exposição: 


Não conhecia a arte através da visualização de dados e me surpreendi muito com essa nova possibilidade. 

Texto por Amanda Regina Borges Vieira

Twenty-five, Twenty-one - Street View Nostálgico

Para a colagem de locais do Google Street View resolvi procurar por alguns locais de gravação de um drama sul-coreano chamado "Twenty-five, Twenty-one", que conta a história de uma jovem esgrimista e um jovem falido devido à crise financeira da Coreia de 1997, a série é realmente muito marcante e os locais de gravação se tornaram pontos muito visitados por fãs por serem acessíveis ao público, o drama mostra esses locais de forma nostálgica devido à época da história.

Google Street View

Cenas do K-drama - Pinterest


Post por: Talita Santos

Um Passeio Virtual ao Egito: Entre Pirâmides e Poesia Antiga 🏺✨

Sempre fui fascinada pelo Egito Antigo. Há algo nas histórias milenares, nos templos monumentais e nos detalhes de uma cultura tão rica que parece nos conectar diretamente com os mistérios do passado. É uma paixão que mistura encanto, curiosidade e um amor profundo por tradições e antepassados ​​que, mesmo distantes, ainda ecoam através das suas construções.

Essa semana, resolvi trazer um pouco desse amor à vida de forma visual. Criei essa coletiva de fotos como uma maneira de eternizar minha visita virtual ao Egito usando o Google Street View. Cada imagem escolhida carrega um pedaço que mais me encanta: as Pirâmides de Gizé como símbolo da eternidade, as tumbas com pinturas coloridas , que falam de vida e morte como dois lados inseparáveis, e os templos grandiosos, como o Templo de Hatshepsut , que exalam histórias de poder e divindade.

Essa pessoa nasceu como um reflexo da experiência — quase como se eu tivesse caminhado fisicamente por essas terras sagradas. Queria guardar a sensação e, mais do que isso, mostrar como é possível viajar pelo mundo e se inspirar, mesmo sem sair de casa. 🌍✨


  Por: Júlia Maria

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Paz do lar

    Na aula do dia 11/12/2024, nos foram apresentados alguns modelos de fotos tiradas através de satélites e proposto que fizéssemos um trabalho similar. Inicialmente, pensei em fazer algo relacionado a mar, que é uma coisa que amo, mas depois pensei em fazer uma foto de cada casa em que morei, só que uma delas não estava no google street view, e também refleti e pensei ser algo pessoal demais, então decidi fazer de lugares que eu gosto nas cidades em que morei (só não tem de uma delas em específico porque eu era bebê na época então não sei de que lugar eu gostava). Optei também por além de ser um lugar que eu goste, ser um lugar que me trás paz, calma, e que seja bonito, como a natureza.

Parque Ipanema - Ipatinga, MG

Praça Sargento Noraldino Rosa - Novo Cruzeiro, MG

Mercado Central de Pelotas - Pelotas, RS

Praça São Francisco de Assis - Belo Horizonte, MG

Porto da Barra - Salvador, BA

Contextualizando: 
Durante boa parte da minha infância, morei em Ipatinga, e o Parque Ipanema é o lugar mais atrativo da cidade, onde contem o Ipatingão (estádio de futebol), uma lagoa com muitos peixes, brinquedos, etc., e onde ocorre alguns eventos também, é a principal programação principalmente para os domingos de manhã. 
Depois de Ipatinga, me mudei para Novo Cruzeiro, uma cidade que eu odiava no começo, mas com o tempo passei a gostar bastante, e a praça era o local onde praticamente tudo acontecia na cidade, era meio que o "único" lugar para ir, basicamente, e eu costumava sair com os meus amigos para lá. 
Muitos anos depois, voltei pra Ipatinga, onde estudei o ensino médio inteiro. Ao finalizar, passei em uma faculdade e fui morar em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e adorava ir no mercado central porque tinha uma cafeteria que vendia um quiche de frango maravilhoso. Lá perto também possui uma praça muito bonitinha.
Fiquei 1 ano em Pelotas e depois pedi transferência e fui morar em Belo Horizonte. Fiquei só 1 mês lá, mas pra mim ainda conta. É um lugar que vou com muita frequência também, por ter parente lá, e escolhi essa praça porque acho muito bonita também, lá perto tem um parque de diversões muito legal ainda.
Depois de BH, voltei pra Ipatinga, até, enfim, chegar em Salvador, e pra essa cidade eu não poderia deixar de escolher o Porto da Barra, lugar onde passo praticamente todos os meus finais de semana, amo.

publicado por: Marina

 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Colagem de Estádios / De volta ao passado do Beiru

 Não vou negar que a aula do dia 11/12 me deixou completamente inspirada. Então eu acabei tendo duas ideias para a atividade proposta.


Estádios e Arenas do Brasileirão

Para a primeira ideia, decidi usar uma das minhas paixões, que é o futebol. Quando vi uma das referências que a professora mostrou, com colagens de piscinas retiradas do Google Earth, pensei: "BINGO!" Imediatamente tive a ideia de recortar imagens de estádios diretamente do Google Earth e fazer uma colagem em forma de bola de futebol.

Como temos muitos times com estádios/arenas individuais, além dos centros de treinamento, levaria muito tempo para selecionar todos. Com o tempo reduzido, decidi usar apenas os times que fazem parte da elite do futebol brasileiro, os pertencentes à Série A de 2024, incluindo os rebaixados e os promovidos da Série B. Como estamos na Bahia, e o Bahia também é o meu time do coração, incluí o estádio de Pituaçu, além do principal, que é a Arena Fonte Nova.

Sobre a organização, que foi minuciosamente pensada por mim: os estádios/arenas maiores são os dos times que gosto (Bahia e Palmeiras); os intermediários representam os times que acredito que permanecerão na elite do futebol no campeonato de 2025; e os menores correspondem aos que imagino que serão rebaixados para a Série B em 2025.

Para a montagem, usei o Canva e um recortador de imagens online. Peguei um molde de bola e comecei a esquematizar a colagem para deixá-la o mais parecida possível.



(processo da colagem com o molde da bola)


E agora o resultado final sem o a figura da bola:



Eu, particularmente, amei fazer isso! Apesar de ter dado muito trabalho, me diverti bastante procurando os estádios e observando-os sob uma outra perspectiva. Fiquei chocada com a vista superior de alguns, como a Neo Química Arena (estádio do Corinthians), que tem um formato diferente do habitual. Também adorei ver o Allianz Parque (estádio do Palmeiras), porque, aparentemente, a imagem do Google Earth foi capturada enquanto montavam ou desmontavam o palco do show da Taylor Swift (The Eras Tour), da qual também sou muito fã.

De volta ao passado do Beiru

Eu não quis parar por aí...
Agora, utilizando o Google Street View, descobri durante a aula que há a opção de voltar no tempo e visualizar imagens antigas. Decidi, então, ver minha rua e minha casa em sua versão mais antiga possível, para compará-las com a aparência atual.

Para contextualizar: meu bairro passou por grandes mudanças ao longo dos anos, algumas urbanas, mas a mais marcante e sentida pela comunidade foi a mudança de nome. Antes, o bairro era chamado Beiru. há alguns anos atrás, passou a ser chamado de Tancredo Neves.



Imagem 1  (2012)

Quando vi essa imagem, não vou negar...  não consegui conter as lágrimas.

A imagem mais antiga do Google Street View é de 2012, pouco tempo depois do falecimento de uma vizinha e da mudança de outro vizinho, que era meu amigo de infância. Ver não só a minha casa tão diferente da atual, mas, principalmente, as casas dos meus vizinhos ali, lugares onde vivi tantas memórias e que hoje não existem mais, me deixou profundamente emocionada. Eu nem sequer lembrava mais como eram as casas dos meus vizinhos.




Imagem 2 (2012)

continuando em 2012, um dos pontos de referência do meu bairro era o posto médico de saúde. Dá para perceber que havia uma certa quantidade de vendedores ambulantes, mas nada comparado à quantidade atual. Ver a movimentação moderada também me surpreendeu; faz anos que eu não vejo o Beiru tão vazio.


imagem 3 (2012)

Ainda em 2012, alguns meses depois das imagens 1 e 2, a casa da minha vizinha já começava a ser tapada. Essa é a última imagem dela registrada. No ano seguinte, ela já deixou de existir fisicamente.


Imagem 4 (2024)

Agora, dando um grande salto para os dias atuais, não tenho mais vizinhos. A feira que ficava no portão de casa deu lugar a carros. Eu não tinha noção da grande mudança que aconteceu até ver tudo assim.



Imagem 5 (2024)


Imagem 6 (2024)


As imagens 5 e 6 mostram a entrada do posto médico de saúde. A feira agora aparece de maneira bem mais expressiva. Pela calmaria das imagens, provavelmente o carro do Google passou por volta das 8h da manhã. Normalmente, esse trecho é bastante movimentado, e as pessoas costumam andar pela pista, já que é impossível transitar pelas calçadas.

Eu me emocionei bastante nessa volta ao passado. Rever o Beiru foi muito marcante, especialmente como moradora do bairro há 22 anos. Ver a presença da minha avó na varanda, o lugar favorito dela na casa, me tocou profundamente. Recomendo a todos essa experiência de voltar no tempo para observar a evolução de seus respectivos bairros.



- Luana Soares



Volta no tempo

Na aula do dia 11/12, a professora Karla propôs a realização de um ensaio fotográfico a partir de imagens de satélite, Street View, câmeras de segurança, e outros recursos similares.

Utilizando os registros do Google Street View, que atualizaram o mapa de Subaúma após 10 anos, resolvi fazer uma colagem com a comparação da Praça Senhor do Bonfim nos anos de 2012, 2014 e 2024. Passava muito tempo nessa praça quando meu pai ainda tinha a padaria das fotos, que foi fechada em 2015. Acompanhei a reforma super polêmica e a revolta dos moradores quando cortaram as árvores mais antigas que existiam ali. Esses registros me trazem uma sensação muito engraçada porque, na época, eu tinha pouca noção das mudanças, quando elas aconteceram, eu ainda era criança e não entendia muito bem as polêmicas. Infelizmente, o Google só registra a rua principal e o centro de Subaúma; gostaria de ter registros das mudanças que ocorreram no meu bairro, o distrito está crescendo e muitas coisas mudaram entre esses anos.


Jennifer de Santana Nascimento

Gão: Um passeio por minha Alto de Coutos

Minha ideia para essa exposição surgiu da exploração do meu bairro atual, Periperi, explorei alguns pontos importantes daqui ou importantes para mim atualmente e no passado e isso me fez querer ver outros pontos onde passei/vivi/explorei. Tive muitas ideias e pensei em muitas possibilidades, mas optei pela opção mais próxima do coração: trazer o bairro onde cresci, Alto de Coutos, na época em que morava lá e hoje em dia. Me mudei em 2014, as fotos do passado são de 2012 e as atuais desse ano. As fotos foram tiradas do Google Street View e contém algumas memórias e histórias minhas e da minha família.

Nomeei o projeto de Gão por ser o apelido pelo qual me chamavam na infância, não me pergunte porquê, também não sei responder!

Existem muitos sentimentos do meu eu criança nessa fotos, coisas que não lembrava serem dessa forma e a percepção de que minha mente romantizou muitos desses lugares depois que se tornaram lembranças.

Meu pai (o de vermelho) em frente a casa abandonada da rua
(2012)

A mesma casa, hoje comprada e reformada por minha avó materna
(2024)

A casa de minha avó paterna
(2012)

A casa hoje
(2024)

A casa das minhas melhores amigas da infância
(2012)

Hoje, elas não moram mais aí
(2024)

A casa em que cresci
(2024)

Hoje completamente reformada por meu pai
(2024)

Aquela parte minuscula em amarelo e azul foi a minha escola
(2012)

Hoje ela continua minúscula, mas não é mais minha.
(2024)

Por: Cassie Oliveira

domingo, 15 de dezembro de 2024

Artes Urbanas

 Decidi capturar para a postagem, através do Google Maps, artes nas paredes que me chamaram a atenção, seja pelo tamanho, pelas cores ou pela perfeição.


- Alana Júlia

Rotas a uma cidade que não existe mais

               Na última aula (11/12/2024), a professora Karla nos mostrou trabalhos de alguns artistas que utilizam imagens capturadas por satélites para realizar seus trabalhos. Artistas como Jenny Odell e Jeffrey Martin fazem colagens digitais a partir de fotos de paisagens urbanas disponíveis em sites como o Google Maps e o Cities 360. Motivado pela atuação desses artistas, resolvi explorar os registros mais antigos que o Google Street View disponibilizava de alguns pontos marcantes do cotidiano soteropolitano, como o Largo do Farol da Barra e a Avenida Sete de Setembro no centro de Salvador.
            A possibilidade dada pelo Google Street View de poder ver, de forma digitalmente imersa, imagens do passado dessas regiões é de extrema importância para a investigação das mudanças da cidade ao longo dos anos. Mesmo sendo possível voltar somente até doze anos atrás, é impressionante perceber como a relação da população com esses espaços mudou, a partir de ações públicas que gentrificaram e transformaram a dinâmica do bairro da Barra em diversos aspectos. Uma das diferenças que se ressaltaram para mim foi a diversidade de linhas e empresas de ônibus que existiam em Salvador antes dos consórcios que compõem o atual sistema Integra. Muitos desse antigos ônibus estão guardados nas minhas memórias de infância e me fizeram lembrar de costumes e sentimentos da época em relação ao hábito de andar de ônibus pela cidade.
                Além da presença dos ônibus, o que me chamou atenção foi também perceber como preços, ruas, destinos, estabelecimentos eram diferentes. Hoje a população está acostumada com caminhos específicos para se locomover da Barra para o centro da cidade, com lojas diferentes ocupando o lugar que outras grandes lojas ocupavam doze anos atrás. Após meu experimento com as ruas de Salvador em 2012, documentadas e disponibilizadas tão abertamente em mapas virtuais, reuni, em uma colagem, imagens de diversas linhas de ônibus da época, comuns no dia a dia de muitos. Além disso, inseri fotos de algumas lojas influentes e difundidas na época, mas que hoje não existem mais, assim como de espaços que se alteraram e hoje são bastante frequentados de outra maneira. A colagem, mostrada abaixo, busca provocar a reflexão sobre a situação atual da mobilidade urbana de Salvador, concentrada em poucas empresas e cada dia menos a serviço da população, além de se remeter ao passado de uma região importante da cidade, profundamente afetada pelas mudanças urbanas e pela gentrificação.
            

"Rotas a uma cidade que não existe mais", 2024. Colagem digital.

 

Miguel Gouvêa Lordello

sábado, 14 de dezembro de 2024

O que Olham os que Sempre Olhamos

 Todo mundo tem na cabeça as belas imagens de monumentos famosos, são pontos turísticos que todos querem ver pessoalmente, com isso, me perguntei o que está em volta desses monumentos, para o que essas grandes construções olham, usei o Google Street View para observar alguns monumentos e obter o resultado.



Postagem por: P. Vitor Silva.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Tecnologia livre e a arte

 No dia 04/12 tivemos um convidado que nos trouxe uma nova experiência, sendo elas diversas formas de criar arte a partir de tecnologias, ele nos mostrou também um pouco do seu trabalho com isso, ele mostrou obras que fez sozinho e em grupo. A gente discutiu como as ferramentas de código aberto estão revolucionando o campo artístico. O mais interessante foi perceber como essas tecnologias democratizam o acesso à criação, dando oportunidade para qualquer pessoa explorar sua criatividade, sem depender de grandes investimentosO professor mostrou exemplos práticos de artistas que utilizam softwares livres para criar desde animações até instalações interativas. Fiquei especialmente inspirada com a ideia de que a arte e a tecnologia podem caminhar juntas para quebrar barreiras sociais e culturais.

Um de seus trabalhos que eu mais me interessei foi o de fazer musica com códigos de computador, oque mais me intrigou no projeto foi o fato de que eu não fazia ideia que era possível fazer som com os códigos.

Link do video escolhido: https://youtu.be/siUqwuHVOSo?si=4_H7im9vfvX-mw06

Saí da aula com a cabeça cheia de ideias especialmente pensando em projetos colaborativos. Essa conexão entre arte, tecnologia e liberdade tem muito potencial!



 Clara Sertão




praias pelo mundo




 Com base na aula de hoje, fiz uma montagem usando o Google Streetview. Para fazer, usei como tema, as praias ou locais perto da água ao redor do mundo. Eu procurei no Streetview por imagens de praias aleatoriamente dando zoom e clicando nos locais mais perto do mar. Na colagem estão ao todo sete praias e locais perto do mar em diferentes partes do mundo de diferentes continentes :

1°Praya Mis Amores, no México 

2°Friendly Pelican Perch, nos Estados Unidos

3°Shek O, em Hong Kong 

4°Baía de Jeffreys, na África do Sul 

5° Barra Grande, no Brasil

6° Praia de Adraga, em Portugal

7° Shell Beach, na Austrália Ocidental

 Ao encontrar imagens que gostei, eu printei uma por uma no celular e as editei na galeria de fotos para ficarem mais centralizadas. Logo em seguida, usei o aplicativo do Canva para fazer a colagem. Selecionei um fundo legal para o quadro e coloquei as fotos em cada lugar. Então, vim fazer a postagem no blog, pesquisando a localização dos locais selecionados.

 

-Por Guilherme

 


As encruzilhadas que me formaram

Fiz uma seleção de fotos retiradas das imagens do street view, do Google Maps, da minha cidade natal, Janaúba, localizada no norte de Minas Gerais.

As imagens são de abril de 2022 e são constituídas por (por linha, da esquerda para direita): a esquina da praça de alimentação da cidade, que me transporta para minha adolescência; a esquina da minha casa onde cresci, que fica logo na arvore à esquerda da casa branca; a escola que estudei por mais de 15 anos; a igreja do centro, meu caminho diário; a esquina da praça próxima à minha casa, onde encontrava meus amigos para tomar milk shake e a esquina da praça mais antiga da cidade, que cheira a domingo para mim.

Escolhi essas imagens com muito saudosismo, sei o cheiro e cada caminho dessas esquinas. São caminhos-água que me levam ao cerne de quem eu sou.


Autora: Maria Lígia Oliveira Soares

Arte e imagens de satélite: Estudando o Google Maps, Google Streetview, Google Earth e Drones

Na aula do dia 11/12, a professora Karla nos ensinou a utilizar recursos como o Google Maps, Google Streetview, Google Earth e Drones para produzir arte, demonstrando através de atividades práticas e exemplos de ensaios de artistas consagrados que já utilizaram essas plataformas para criarem suas expressões artísticas. Ela nos apresentou o trabalho de Kurt Caviezel ("Animals"), Jenny Odell ("Satellite Collections"), Charles e Ray Eames ("Powers of Ten"), Yann Arthus-Bertrand, etc. Discutimos também sobre a ecologia das imagens, vigilância, autoria, apropriação, drones (legislação, usos de imagem e privacidade associados aos drones), Dronestagram, SkyPixel, dentre outros. Por fim, saímos com a professora para experimentar um drone trazido por ela, colocando-o para voar e observando as imagens capturadas pela câmera dele. A atividade proposta para fazermos nessa aula foi um ensaio artístico, utilizando fotos de algum dos recursos debatidos em classe. Eu escolhi o Google Streetview (fotos tanto estáticas quanto em 360º) para fazer meu ensaio. Pesquisei através dele todas as estátuas da cidade de Salvador e selecionei 17 delas para compor minha montagem. Percebi que as fotos, apesar de terem sido tiradas em anos diferentes e das estátuas estarem localizadas em bairros distintos, quase sempre continham pessoas (com os rostos borrados) as admirando. Optei por cortar as pessoas das fotos na hora de construir minha colagem. O resultado ficou assim:

 Imagens retiradas do Google Streetview

Foi uma aula muito fascinante e envolvente. Gosto muito quando podemos ter atividades práticas para complementar a parte teórica. 

Texto e colagem por: Amanda Regina Borges Vieira

Música, Arte Visual e Expressão Artística

 Na última aula, tivemos o privilégio de conhecer o trabalho incrível de Bruno, o artista por trás do perfil [_Indizível]. Seu trabalho vai muito além do que se vê: é uma combinação fascinante de música, arte visual e expressão artística. Cada peça é uma janela para múltiplas interpretações, misturando formas, sons e estéticas de um jeito único e surpreendente.


Bruno compartilhou seu processo criativo e mostrou como suas criações são pensadas para dialogar com diferentes sentidos. A harmonia entre as facetas musicais e visuais é tão intensa que faz cada obra transcender o simples objeto ou som: elas se tornam experiências. Foi impossível não pensar em como suas peças têm um poder decorativo incrível, mas também narrativo. Eu consigo imaginá-las tanto em uma sala como arte de destaque quanto em uma playlist como trilha sonora de momentos especiais.


O que mais me encantou foi a originalidade do trabalho e como ele reflete a independência criativa de Bruno. Ele nos lembrou que arte é sobre conectar, inspirar e transformar! 



Por Júlia Maria 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Arte, Tecnologias Livres e Interatividade - Encontro com Bruno Rohde (Indizível)

         O encontro da semana passada (04 de dezembro de 2024) teve a participação do artista e professor Bruno Rohde, que trabalha com música experimental, tecnologias livres e interatividade. Bruno, que assina seus trabalhos atualmente como "Indizível", apresentou um pouco do seu trabalho e nos mostrou como produz suas músicas e peças visuais, assim como abriu à turma a oportunidade de experimentar com alguns dos instrumentos que ele produz para realizar seus experimentos sonoros. 

        A partir das apresentações de Bruno, percebi que já tinha tido contato com esse campo das artes anteriormente. Dos trabalhos mais recentes que vi, está a obra "Espada do Futuro", desenvolvida pelo LABICON/IHAC-UFBA e que integrou a exposição de reabertura do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_Bahia). A obra consistia de algumas espécies de plantas conectadas a dispositivos, que liam as frequências emitidas pelas plantas e convertiam em algoritmos que alteravam, em cor e forma, imagens projetadas na parede, de acordo com o toque e a interação com o público. Bruno mostrou um de seus trabalhos que também envolve interações com plantas para provocar outras experiências sensoriais materializadas em arte.


            Dentre os trabalhos mostrados durante a aula, um dos que mais me chamou a atenção foi "SUB.URB". Nesta apresentação, Indizível realizou, ao vivo, experimentos sonoros com seus instrumentos de softwares livres. Junto a ele, estava em uma mesa ao lado o artista Adriano Magalhães (vulgo Fino), que manipulava, a partir dos sons produzidos por Indizível, um algoritmo de inteligência artificial para produzir imagens simultaneamente, que traduzissem sua interpretação da música que surgia ali no momento. Além do software de IA, Fino também integrava as imagens criadas pelo computador com imagens suas, capturadas por uma câmera, transmitidas para o computador e incorporadas à projeção pela inteligência artificial. Não pude deixar de pensar no uso da IA na arte, tema hoje tão discutido num contexto em que essa tecnologia tem sido usada para substituir o trabalho humano na criação artística. Ao meu ver, Fino demonstra brilhantemente como a inteligência artificial pode e deve ser usada a serviço do artista e de seus propósitos, considerando a volatilidade, imprevisibilidade e singularidade do trabalho resultante do uso das tecnologias livres para a produção de obras de arte. A inteligência artificial, aqui, não se apresenta como autora solene da obra, ou como um veículo de produção de arte despersonalizada, mas sim como uma ferramenta, um acessório, que ajuda o artista a manipular o material bruto que tem em mãos para atingir a imagem desejada.

        O encontro com Bruno Rohde foi muito rico e me despertou interesse em experimentar com softwares de criação e manipulação de vídeo e áudio mais ainda. É impressionante a gama de possibilidades artísticas que as tecnologias livres abrem para o fazer artístico.


Miguel Gouvêa Lordello

Arte e Tecnologias livres

Na última quarta-feira, o convidado Bruno Rohde nos apresentou seus projetos envolvendo tecnologias livres e interatividade. Ele compartilhou sua trajetória na criação de softwares e sintetizadores musicais, além de termos tido a oportunidade de experimentar alguns de seus trabalhos.


Essa aula, em específico, me lembrou os projetos do Laboratório de Interatividade, Computação e Novas Interfaces (ICON) do IHAC. O laboratório desenvolve sistemas interativos e novas mídias e possui produções bastante diversificadas, realizadas por estudantes do instituto. 

Alguns projetos do ICON 









Jennifer de Santana Nascimento


aula com convidado


O vídeo é uma filmagem de um aparelho que o convidado demonstrou na sala de aula. Ele explica que mexendo em determinados sensores do aparelho, você produz diferentes tipos de sons e conta como ele construiu. Conforme você tocava, o som podia mudar 

Ele encorajou os discentes presentes na aula a tocar no objeto que produziu diferentes tipos de melodia conforme suas sinapses eram apertadas



Por Guilherme


Tempestade em Copo d'Água - Arte e Tecnologia no MAM

A aula com o artista e professor Bruno Rhode me fez lembrar de uma oficina que eu participei no MAM, em dezembro de 2021, que se chamava "Processos Criativos - Arte e Tecnologia". Foi muuuito bacana! 
Nós aprendemos a mexer um pouco com o Arduíno, a plataforma de código aberto, que o próprio Bruno mencionou em sala. Montamos circuitos elétricos, mexemos com sensores de luminosidade, movimento ou toque, fizemos várias experimentações! Ao final, cada participante desenvolveu um projeto usando o Arduíno. 

O meu projeto eu intitulei de "Tempestade em Copo d'Água". A seguir um vídeo mostrando o trabalho:

Tempestade em Copo d'Água, 2024

Como puderam ver, eu montei uma estrutura para o sustentar o copo de vidro acima de um motor. Nesse motor, estava conectado um imã, e havia outro imã dentro do copo, para que assim, quando o imã de fora girasse com o motor, o imã de dentro acompanhasse o movimento e formasse esse redemoinho na água.
Além disso, adicionei luzinhas de led e utilizei o Arduíno para programar (um código super simples) o ritmo que as lâmpadas piscariam. 
A ideia era colocar também um sensor de movimento, para que a "tempestade" começasse quando alguém se aproximasse do copo, porém outro colega da turma estava usando o único sensor que tínhamos. 

O próximo vídeo é um compilado que eu fiz na época para registrar a oficina, é bem curtinho (20 segundos) e mostra mais dos bastidores da obra!


Só para finalizar, as pessoas que ministraram a oficina foram André Bahiense e Thiago Moreira, ambos faziam parte do Lab ICON (Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Interatividade, Computação e Novas Interfaces) lá do IHAC. Foi uma experiência muito enriquecedora e divertida participar dessa oficina. Apesar de já ter esquecido como usar o Arduíno, eu adoraria desenvolver mais trabalhos desse tipo!

- Cláudia.

Tecnologias Livres na Criação Artística - Indizivel por Bruno Rohde

Na última aula, no dia 04 de dezembro, recebemos o artista, programador e professor Bruno Rohde para compartilhar com a turma seus projetos e seus conhecimentos na temática de Arte e Tecnologias Livres. O artista nos mostrou várias produções desenvolvidas por ele, as vezes associadas com outros autores, durante toda sua trajetória de criatividade e experimentos artísticos.

Além disso, Bruno Rohde também trouxe para sala alguns materiais que são usados para essas criações artísticas (materiais esses que inclusive foram pensados e desenvolvidos por ele mesmo) e permitiu que nós tivéssemos um pouco da experiência de utilizá-los e nos convidou a experimentar essa forma livre de produção. Bruno nos mostrou também o funcionamento do software que ele mesmo criou para realizar essas experimentações e seus projetos finais.

Fotografia da experimentação da turma com os materiais desenvolvidos por Bruno Rohde

Uma das produções que ele mostrou em sala foi o SUB.URB, que é descrito no vídeo do Youtube como "Expressão sonora do discurso interno impossível, da de(s)finição, do não verbo". Essa obra me chamou muita atenção pela forma livre e espontânea de produção, com a geração de sons e imagens em tempo real, conforme a apresentação é realizada. Posteriormente, pude assistir o vídeo completo e até me recordou em alguns momentos da imersão sonora proposta por Cristiano Figueiró através da Música Visual no Planetário da UFBA no Congresso 2024. 

Na minha perspectiva, as produções de Bruno Rohde apresentam uma forma de arte que nasce da experimentação, da exploração da criatividade e do investimento em alternativas para criações artísticas não lineares, que são instintivas e autênticas.

Deixo abaixo o direcionamento para o vídeo que mencionei acima:


Publicação por: Alícia de Oliveira 


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

RE-CINE ESCAPE - Cinema Baiano

 Na aula do dia 04/12 recebemos o Bruno Rohde, que nos mostrou alguns de seus projetos artísticos tecnológicos, depois de ter mostrado os projetos, nos mostrou alguns materiais que ele usa e foi algo bastante interessante de conhecer, principalmente os que ele mesmo construiu.

 



 Olhando o canal do YouTube com alguns outros projetos do Bruno, um dos vídeos que me chamou a atenção foi o da performance de live cinema com remixagem de vídeos e trilha sonora, baseada em filmes de diretores baianos das décadas de 60 a 80, feita ao vivo pelo grupo ESCAPE apresentada no Digitália em 2013.

 Achei muito interessante as performances de live cinema do canal, trouxe essa como exemplo porque achei legal a ideia de ter sido feita focada com filmes de diretores baianos.



Postagem por: P. Vitor Silva.


Congresso UFBA 2024

    Essa foi a minha primeira vez no Congresso UFBA e achei uma experiência bastante rica e interessante. Fui no dia 28/11/2024 e assisti a mostra “Subverso” do professor Cristiano Figueiro e foi incrível já que nunca havia assistido a nada em full dome ou tive experiência com música visual. Foi quase mágico ver como cada artista trouxe à vida os sons e melodias que, por si só, já foram impressionantes e criativos.

Segue registros do meu dia no Congresso:









Por: Cassie Oliveira