quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Riscando mapas



Eu costumo deixar o GPS do meu celular ativado a todo momento. Eu faço isso porque uma vez eu vi uma reportagem de um jovem que foi preso injustamente e tentou utilizar o caminho registrado no Google Maps para provar seu álibi, e eu morro de medo de ser confundido com outra pessoa e ser preso injustamente. Eu também tenho medo de desaparecer e ninguém me encontrar. Pelo menos, com os registros do meu GPS ativados, eu posso deixar algum tipo de rastro para as outras pessoas. 

Por muito tempo eu recusei utilizar qualquer tipo de serviço de localização no meu celular, eu tinha muito medo de ser rastreado por alguém que invadisse as minhas contas e ficasse me observando por todos os lugares que passo, mas hoje o medo de perder meu celular é maior do que essa paranoia de perseguição, então eu deixo todos os serviços de localização e rastreio ativados. O Google sabe onde eu estou a todo momento, ou melhor, onde o meu celular está a todo momento. 

Eu permito (e quero) que uma empresa bilionária me rastreie a todo momento utilizando uma tecnologia de guerra do governo estadunidense, mas, pelo menos, em troca disso eu tenho um desenho muito esquisito de todos os locais que percorri durante o dia. 
 

 

Quando comecei minhas tentativas de desenhar em mapas utilizando GPS drawing, percebi que minha falta de habilidade de desenho utilizando as mãos também se refletia no uso do meu corpo inteiro para desenhar. Eu também devo ser justo comigo mesmo e lembrar que até mesmo a precisão do rastreio do Strava não foi das melhores no meu celular, então até mesmo fazer uma linha reta era um pouco mais complicado do que o normal (apesar de eu dificilmente conseguir andar numa linha reta perfeita). 

Enquanto desenhava, comecei a perceber minha maneira de interagir com aquele espaço de maneira diferente. Um indivíduo andando estranhamente em círculos na faixa de areia de uma praia poderia ser o processo de criação de uma bela espiral (a beleza está nos olhos de quem vê), que batizei como “O Furacão”.
 

 
 
Ir e voltar de um lado para o outro poderia ser o movimento de criação da “Lotus Elipsoidal”. 
 

 
 
Mas fazer esses desenhos me fez desbloquear uma nova percepção dos espaços públicos, onde os caminhos traçados ganham novos significados e não ficam presos à simples ideia de que ao nos locomover pelo espaço, estamos apenas nos deslocando do ponto A ao ponto B. 

Texto: Matheus Emanuel Moreira de Araújo

Roteiro e Storyboard: arte gráfica e digital na construção de histórias ilustradas

Na aula do dia 30/10, a tirocinista Aylana Canto nos deu uma aula sobre a construção de um Roteiro/Storyboard, além do passo a passo de como utilizar o app Procreate. Mais especificamente, o tema foi: "MuNA: construindo uma história em quadrinhos - storyboard, Procreate e arte sequencial na construção de uma tese de doutorado", e, para isso, Aylana nos apresentou um pouco da tese de seu próprio doutorado do qual ainda está produzindo. Aylana nos deu uma contextualização sobre sua formação e suas origens, passando por seu trabalho como ilustradoram e com a produção de cartuns e HQ's. A tirocinista também nos mostrou o trabalho de algumas artistas que ela tem como referência, como Francisca Costabal, Rupi Kaur, Monique Malcher e Karina Pamplona. Ela nos mostrou todos os elementos que preciraríamos saber caso venhamos a querer no futuro fazer um doutorado, e depois de explicar como funciona para adquirir um Ipad com caneta para desenho digital, nos ensinou detalhadamente a usar o app Procriate e proporcionou um exercício prático em sala no qual podíamos desenhar nesse aplicativo na frente da sala toda, através de uma projeção no quadro. Foi desafiador para quem, como eu, não sabe desenhar tão bem assim, mas sem dúvidas terminou sendo bem prazeroso descobrir juntos as ferramentas do app. Por fim, Aylana nos passou a atividade pra casa de fazer um Roteiro ou Storyboard para ser desenhado em sala no Procriate, na próxima aula. Como eu não estava com nenhuma ideia autoral que pudesse virar uma HQ, recorri a sugestão da professora de utilizarmos músicas como base para fazer nossas ilustrações. Escolhi a música "O sol e a lua", de "Pequeno Cidadão" para fazer meu Storyboard. Utilizei o app Canva para meu primeiro esboço do que irei desenhar mais detalhadamente na próxima aula, e meu Storyboard está ficando assim: 

https://www.canva.com/design/DAGVGZaJ7q4/7GIGSc8VXG5wPr-bUus0Mw/edit?utm_content=DAGVGZaJ7q4&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton

Ainda devo fazer alguns ajustes, mas estou gostando muito do resultado (considerando que nunca fiz algo assim antes). Ansiosa para ver como vai ficar minha produção final!!



Texto por Amanda Regina Borges Vieira

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Primeiros Passos no BandLab: Explorando o R&B

 Recentemente, testei o aplicativo BandLab e adorei a experiência! A plataforma é fácil de usar e me surpreende com a variedade de recursos para produção musical. Tentei criar um sample de R&B — meu estilo favorito — e fiquei sabendo com a qualidade dos instrumentos e efeitos disponíveis. Foi bem prático montar camadas e experimentar diferentes sons, chegando a um resultado que capturou o clima suave do R&B. Com certeza, é uma ferramenta que recomendo para quem quer explorar a criação musical de forma acessível e divertida!

Link no Drive para escutar:

first R&B



Por Júlia Maria. 

Experimentos sonoros com o Sunvox

Fazer música sempre foi uma vontade minha. Desde aprender algum instrumento, conhecer aos poucos a teoria musical ou apreciar os detalhes de produção nas músicas dos artistas que escuto, sempre busco referências e me encanto com a construção de novas habilidades.

Na aula do dia 23 de outubro, o professor Cristiano Figueiró nos apresentou a alguns programas para fazer música em meios digitais, dentre eles o Sunvox. Esse encontro me deixou bastante animado com as possibilidades de criação que essas novas ferramentas me proporcionariam. Desde o início, já associei com meu trabalho em teatro e em como eu poderia compor trilhas sonoras para as produções da minha companhia, em como, agora, conseguiria mais uma ferramenta para criar as imagens que desejo em meus trabalhos.

Utilizando o Sunvox, com base no que foi ensinado pelo professor, fiz alguns experimentos, usando algumas noções do pouco que sabia de teoria musical. Foi uma atividade muito divertida, difícil de ser interrompida. Minha vontade era de continuar adicionando módulos e explorando cada opção de instrumento disponível no aplicativo.

Tenho certeza que esses programas me proporcionaram um novo terreno fértil para a composição de imagens e diálogos nas artes. Abaixo, deixo disponível meu "experimento sonoro" resultante deste contato inicial com o Sunvox.

 



Miguel Gouvêa Lordello

"I Want You"

 Na última quarta-feira, tivemos uma aula com o professor Cristiano Figueiró sobre produção musical em meio digital. Entre o SunVox e o Bandlab escolhi o Bandlad para fazer o experimento sonoro. Como alguém que não tem absolutamente nenhuma experiência com criação de música eu me diverti apesar das dificuldades de ser a primeira vez que eu faço esse tipo de experimento sonoro e ter ficado bem perdido por conta disso. Quis brincar bastante com o som dos intrumentos de percussão, principalmente os pianos por ser um tipo de instrumento que sempre gostei do som, e com um sample de voz do programa "Vocal Forge" que conheci pela música "Theme For Scanty & Kneesocks" feita por TeddyLoid para o anime "Panty & Stocking With Garterbelt", gosto do anime e de como o sample soa por isso decidi utilizá-lo.



João Marcus

Caminhos de quarta


Na quarta passada gravei 99% do meu trajeto, escolhi esse dia por ser meu dia mais cheio, queria saber a distância que eu percorria em um dia e o desenho que a correria me geraria. Achei legal ver o resultado pra romantizar um pouco a rotina exaustiva, faz parte da sobrevivência.

Autora: Maria Lígia


 

Experimento musical com Bandlab

A aula de musica digital foi bem complicada pra mim, no começo estava tendo dificuldades com os computadores, mas mesmo depois de conseguir não estava entendendo muita coisa. Na aula usamos o sunflox, mas depois o professor indicou o bandlab, o que me pareceu bem melhor. Em casa, tive que ver alguns tutoriais no youtube, que foi o que me salvou. Fiquei na duvida se gostei ou não, mas achei interessante a experiencia, nunca tinha feito nada do tipo.

Fiquei em dúvida de como nomear, então coloquei “Emma” que é o nome da minha gata, o amor da minha vida.

Link para ouvir: https://www.bandlab.com/post/417805f4-4e96-ef11-8474-6045bd375453

Postado por: Marina

Onda de GPS

Achei bem interessante essa aula, antes dela já tinha visto uma vez uma pessoa escrevendo “eu te amo” como declaração através do GPS, mas não conhecia essa prática e o nome de “GPS drawing”. Na aula, fiz o oito através do meu celular também, mas não ficou muito bom. Depois, fiquei pensando no que fazer e tentei fazer um coração, mas não deu muito certo.

Fiquei dias pensando no que faria, então decidi fazer uma onda, porque amo o mar, não é a toa que meu nome começa com essa palavra. Fiz o desenho aqui na UFBA uma vez, mas não gostei muito e decidi que queria fazer na praia, só que quando fui na praia, acabei aproveitando demais o mar e esquecendo do trabalho, então tive que fazer na UFBA mesmo. Na primeira tentativa, achei feio, mas na segunda, até que gostei do resultado. Só foi vergonhoso andar com o celular assim, porque eu estava andando na direção de um cara, ai depois eu parei do nada, ele disse “oi” aí eu respondi o oi e voltei, então ele ficou tipo “???” e repetindo o oi de novo kkkkkkk ficou parecendo que sou doida ou que voltei só por ter encontrado com ele.

Tentei salvar o arquivo como a prof fez com a flor, mas não descobri como faz, então só tirei print.

Postado por: Marina

Fazendo ritmos com BandLab

 Baixei o Bandlab no celular e fiquei experimentando os instrumentos e batidas. Me perdi várias vezes durante o uso, mas o que me salvou mesmo foram os tutorias.

Finalizei experimentando uma batida de bateria com efeito de large room, e alguns sons sintéticos com looper.


Maria Giulia Brandão.


GPS drawing - 16/10/2024

 No dia 16 de outubro de 2024 nos aprendemos um pouco sobre um tipo de arte chamada GPS drawing, foi uma aula bem interessante gostei bastante de ver as obras de alguns artistas que trabalham com isso e também foi bem divertido poder experienciar fazendo o meu próprio desenho, eu e minha colega fizemos juntas um “OI” 



Foi uma pequena tentativa mas acho que a gente se saiu bem. Eu também estava olhando algumas artes na Internet e tiveram duas que eu gostei bastante também:



Eu fiquei muito encantada com esses desenhos e com a criatividade dos artistas. Outra coisa que eu achei bembacana foi o fato de que é um tipo de arte em que enquanto cria-se um desenho você esta se exercitando também.


Clara Sertão 

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Experimento musical com o sunvox

 Sempre tive uma grande vontade de começar a criar trilhas sonoras para os meus vídeos performance e videoarte, com a aula do Cristiano  descobri esse software que no meu uso e prática acabei achando um dos mais fáceis, venho criando experimentações curtas desde a última aula, abaixo coloquei uma delas.



Angeli Rocha

GPS Drawing

    A criação do GPS Drawing foi bem complicado para mim já que meu celular não se deu muito bem com o Strava, mesmo eu tentando muito, nenhum resultado saiu minimamente parecido com a ideia que eu tinha.

   Deixar o celular parado acabou gerando um bug em que ele se moveu por si só e gerou um emaranhado cinza ao redor da minha casa. Achei uma boa representação do meu cérebro nesse início de semestre.

Iagem 1: Caminho da UFBA até minha casa

Imagem 2: Emaranhado

Autoria: Cassie Oliveira

"Não é normal ter medo de andar sozinha na rua" - ALÍCIA BEATRICE GOMES DE MEDEIROS

 Recentemente lendo alguns artigos sobre GPS drawing acabei encontrando esse ensaio que me trouxe vários sentimentos lendo, gosto de como os incômodos da autora que também são problemas gerais e sociais enchem os mapas da cidade  como se fosse um grande cartas de aviso que cobrisse todos os espaços, avenidas e lugares.






"Após a recolha das frases, e previamente ao desenho/performance em si, foi desenvolvido uma família tipográfica, de forma analógica, usando as ruas da cidade do Porto como malha de construção, planejando as diferentes rotas que precisariam ser feitas durante o processo de caminhada. Posteriormente, através do caminhar e do registro deste pela técnica de GPS Drawing, foi possível “materializar” os trajetos em desenhos digitais."

Gosto de ver as letras e suas formas e tamanhos que juntas criam essa imagem e mensagem de impacto sobre o mapa da cidade abaixo.


Angeli Rocha.




Experimento Musical

     Na última quarta, tivemos aula com o professor Cristiano Figueiró, focada em produção musical e sons eletrônicos. Dos dois aplicativos apresentadas, escolhi o bandlab para criar um beat. Já tive contato com o bandlab anteriormente e sempre gostei de experimentar com beats, sintetizadores e camadas vocais. Adorei a aula e para mim foi muito rica e interessante para que a experiência fosse facilitada. Utilizei de loopings e distorções para criar.

Segue link:

https://www.bandlab.com/post/e27ab34e-4c96-ef11-8474-6045bd375453

Quis brincar com sons eletrônicos de um looper inspirado no álbum BRAT da cantora britânica Charli Xcx e mesclar com baixos e violões que também vieram de um looper, mesclando essa pegada eletrônica que aprendemos em sala com uma vibe R&B, um dos meus gêneros musicais favoritos.


Autoria: Cassie Oliveira

Descobrindo acordes

 Na última quarta-feira, 23 de outubro, tivemos uma aula com o professor convidado Cristiano Figueiró. Ele nos apresentou alguns conceitos e recursos relacionados à produção musical em meio digital. Durante a aula, conhecemos o aplicativo SunVox e fomos convidados a experimentar sons com os recursos oferecidos pela plataforma. Acabei me esquecendo de salvar a produção que fiz em sala. Além do SunVox, Cristiano também nos recomendou o BandLab, que possui uma versão gratuita para celular.

Como atividade, foi proposto realizar um experimento musical utilizando um dos dois aplicativos apresentados, publicar em link público e redigir um parágrafo sobre a experiência de criação dessa música experimental. Esse foi o resultado da minha primeira experiência utilizando o SunVox em casa.


Optei por reproduzir uma parte do que foi ensinado em aula para ter uma base na criação. Fui experimentando alguns sons e mantive os que me agradaram mais. Minha ideia inicial era trabalhar em quatro tempos, mas acabei colocando notas em todas as tracks e gostei do resultado. Foi interessante explorar os recursos do SunVox. Como alguém que nunca havia utilizado nada parecido, fiquei bastante perdida com a quantidade de possibilidades que a plataforma oferece, mas pretendo continuar experimentando.

Jennifer de Santana Nascimento

Flower - GPS Drawing

Flower
GPS Drawing

Experimentando Gps Drawing

 Gps Drawing assim como a projeção em mapping é uma modalidade artística que eu nunca tinha ouvido falar, quando fiz uma breve pesquisa para vê exemplos de gps drawing fiquei totalmente impressionada com a perfeição, dedicação e dificuldade de ser fazer um desenho pelo gps. 

O desenho é feito como se o mundo fosse uma grande tela, diversas possibilidades e em qualquer lugar, e seu corpo fosse o pincel. e isso o torna muito complicado.

Segue alguns desenhos em gps que me impressionaram: 



Image caption,

        (STEPHEN LUND- Dragon Slayer)



(STEPHEN LUND)



Depois de vê todas essas obras impressionantes eu fui humildemente fazer a minhas experimentação pelo campus da UFBA utilizando o aplicativo strava.

1 Tentativa:


Como primeira experiência tente fazer um coração, mas já me deparei com uma grande dificuldade de não saber exatamente para qual lugar eu deveria ir.. Então simplesmente fui andando por ai seguindo meu coração e tentando fazer um desenho com a minha intuição. Quase seu certo, mas como primeira experiência foi bom.

2 Tentativa:


Como segunda experiência eu quis saber que formato teria o meu caminho de volta para casa. Mas especificamente o meu caminho da estação imbuí até a minha casa.. E deu esse "u" meio afunilado.


Em geral gostei muito da experiência de fazer  um desenho com meu corpo, apesar de ser bastante complexo acho que consegui alcançar um resultado "legal". Pretendo fazer mais algumas experimentações para vê oque pode sair disso.


- Luana Soares 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Sobre projeções e astronomia...

 Infelizmente estive ausente na aula sobre projeções, mesmo assim refletindo sobre o tópico resolvi trazer uma experiência. Quando pensei em possíveis projeções que de alguma forma me chamaram atenção não pude deixar de lembrar da minha visita ao Planetário da UFBA. Tive a oportunidade de ir pela segunda vez a uma apresentação desse tipo depois de alguns anos e assim como na primeira fiquei encantada com as imagens, com essa visão através de outra perspectiva do universo.

Fotografia autoral realizada no Planetário da UFBA

É interessante considerar como o tamanho e as proporções dos planetas são significativos, tanto em relação uns aos outros quanto em relação a nós. A lua também sempre me interessou muito, o impacto das suas fases no ambiente, a influência que tem tanto na natureza quanto na cultura e nas atividades humanas de diversas maneiras. 

(Inclusive sobre isso de proporções lembrei da aula em que falamos sobre o real tamanho dos países e suas representações no mapa que conhecemos (mais popularmente), e como curiosidade encontrei um site bem legal que faz essa sobreposição de países e tamanhos para uma melhor noção, o site é https://thetruesize.com/)

Fotografia autoral realizada no Planetário da UFBA

Trago algumas fotos da experiência e deixo aqui a recomendação: se possível conheçam o planetário e vivam também esse momento de contemplação!

Obs. Também é possível utilizar os telescópios disponíveis no Planetário para observação, é importante conferir os horários das sessões e garantir sua reserva através do Sympla.

Publicado por: Alícia de Oliveira

GPS Drawing: It's-a-me, Cogumelo!

Eu já tinha ouvido falar do tipo de arte do GPS Drawing, que é feita por algum aplicativo que marque em um mapa a rota que você segue ao se movimentar, sempre achei esse tipo de arte bastante criativo e impressionante mas nunca imaginei que eu algum dia experimentaria esse tipo de arte.
Instantaneamente a primeira ideia que pensei era fazer alguma coisa que se ligasse com um gosto meu, pensei em algum animal tipo um gato ou um pato, e até tentei o pato mas não consegui um resultado que me agradasse, então decidi ir por outra rota, algum formato mais simples de se fazer, como jogos sempre foram parte da minha vida tentei pensar em algum item de videogame que fosse ao mesmo tempo simples e icônico o bastante para ser facialmente reconhecido, o resultado em que cheguei foi fazer o cogumelo da franquia Mario.


Infelizmente, descobri da pior maneira possível que quando você pausa a gravação de sua rota no Strava e despausa de um ponto diferente do que você estava por último, ele traça uma linha interligando os dois pontos em vez de agir como se você tivesse se teletransportado de um ponto a outro do mapa. Eu estava planejando usar essa tática para fazer os olhos e as manchas do cogumelo, como descobri que não era mais possível, decidi fazer apenas a silhueta de um cogumelo, mas um com um formato diferente do cogumelo do Mario para facilitar meu processo pois eu já tinha perdido um tempo enorme tentando fazer um formato parecido nas tentativas antes de descobrir o que acontecia quando você pausa em um ponto e despausa no outro, achei uma experiência divertida e fiquei contente com o resultado.
O resultado final:


João Marcus

domingo, 27 de outubro de 2024

Explorando o GPS Drawing e o Universo do Strava com uma Pitada de Arte

 Recentemente, me aventurei em uma experiência única: tentei fazer um desenho com GPS usando o Strava. Sim, aquela tentativa de criar um coração com passos, que resultou num rascunho meio… abstrato (ou cômico). O que era para ser um coração virou uma representação "criativa" de algo amoroso — mas, ei, foi uma experiência e tanto!



Para inspirar esse processo artístico, montei um mood board com referências de desenho GPS e alguns trabalhos de mapas artísticos, que me ajudaram a ter uma percepção mais artística dessa prática. No mood board, usei referências que vão desde designs coloridos e divertidos até mapas mais minimalistas e geométricos. O que me chamou a atenção é como o desenho GPS e os conceitos de cartografia visual se relacionam com o estilo do designer Massimo Vignelli, conhecido por transformar mapas complexos em arte visualmente atraente e simples.



A partir dessa inspiração, pensei em como essa estética e a ideia de "desenhar" com o GPS poderia ser incorporada em uma coleção de camisetas gráficas. Irei pensar… kkk quem sabe, né? Imagine camisetas com linhas geométricas, formas minimalistas e padrões de GPS, quase como uma celebração de trajetórias únicas e artísticas. essa camada de significado e criatividade transformaria cada camiseta em uma peça com uma história própria — um trajeto, uma tentativa de desenho, ou adicionar até uma memória de um lugar especial.

Essa fusão de arte, tecnologia e cotidiano parece estar em sincronia com a proposta de Vignelli, de que o design pode ser funcional e visualmente envolvente ao mesmo tempo. No fim das contas, o desenho GPS é uma forma de arte digital que, além de divertida, nos leva a explorar as cidades de uma maneira nova e a criar algo genuinamente único.


Por Júlia Maria 

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Uma nova perspectiva

Em Ação artística l, tive a oportunidade de experimentar o GPS Drawing. Gravei o trajeto da faculdade até em casa, mas lembro que não achei tão interessante o que tinha conseguido. A minha percepção naquele momento era que o Strava era para quem queria registrar o caminho percorrido numa caminhada. Agora, nessa disciplina, pensar arte a partir de outros meios, especificamente o digital, me fez ter vontade de tentar criar algo. Tentei escrever a palavra “ART” após nossa experimentação juntos na praça das artes, mas me compliquei o suficiente para que o “A” ficasse estranho e também tive receio de que o “E” ficasse pior ainda, o que tornou o conceito inglês.


Fiquei contente em conseguir porque, hoje, compreendo que o GPS Drawing carrega uma forma diferente e inovadora de fazer arte. - Alana Júlia

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Música e Tecnologia: Uma gravadora digital

Na aula do dia 23/10, tivemos a presença do professor Cristiano Figueiró, que conversou com a turma sobre como utilizar ferramentas digitais para criar música. 

Ele explicou sobre o funcionamento dos Softwares de criação musical, sobre o que é Selo Musical e pra que serve (é um coletivo de cooperação entre artistas para potencializar a arte deles, ou seja, dar mais visibilidade, chegando a mais pessoas e podendo até chegar a festivais). 

O professor também nos ensinou sobre o som ser composto por ondas que se propagam no ar (aquele velho assunto de física da escola), e como podemos utilizar isso para melhorar as criações de música eletrônica e inovar nas experiências que proporcionamos a quem está ouvindo. Além disso, conversamos sobre a diferença entre som estéreo (duas saídas de som) e mono (uma saída).

Para experimentarmos um pouco da criação com música eletrônica, o professor Cristiano nos mostrou como utilizar os apps Sunvox, BandLab e Koala Sampler, o que foi super interessante e divertido. 

Assim, mesmo sem querer ser uma produtora musical, pude entender como funcionam essas ferramentas e percebi o quanto elas podem ser úteis para criações em música, teatro, dança, audiovisual, etc. É realmente um mundo de possibilidades dentro da música digital.



Por fim, o professor Cristiano passou uma atividade para a turma: Fazer um experimento sonoro com sunvox ou bandlab em um link público. 

Confesso que criar uma música/ “experimento sonoro” do zero foi um desafio e tanto pra mim. Eu busquei ver quais ferramentas do app ressoavam melhor na minha percepção e juntei com elementos dos instrumentos e estilos musicais que eu mais gosto de ouvir. Tentei criar algo simples, porém animado. Foi difícil, mas também gratificante, porque gostei muito do resultado final.

Confiram aqui como ficou meu experimento sonoro: https://www.bandlab.com/join/rs7dlro

Texto e produção por Amanda Regina Borges Vieira 

Sasha Velour: A Fusão de Vaudeville Clássico com Projeções e Tecnologia Audiovisual

     

Sasha Velour:

A fusão de vaudeville clássico com projeções e tecnologias audiovisuais


Sasha Velour perfomando no seu espetáculo Smoke & Mirrors

    Quando parei para pensar sobre o que queria falar a respeito de projeções, muitas coisas me vieram à mente. Pensei obviamente em ir para o SSA Mapping que a professora havia sugerido, mas por causa de um imprevisto eu não pude ir ao evento.   Depois eu percebi que diversos artistas que eu consumo utilizam de projeções nas suas performances. Cantoras como Björk e Beyoncé utilizam dessas tecnologias para fazer dos seus shows experiências mais imersivas e esteticamente deslumbrantes. Mas, apesar de artistas como essas terem um orçamento gigantesco para fazer tais projeções, ainda não era exatamente o que queria falar sobre o assunto. As belas imagens que preenchem o palco são apenas mais um dos elementos que compõem o espetáculo. Logo então me lembrei de uma artista que também faz uso de projeções, mas de uma maneira mais expositiva e criativa, unindo o teatro clássico com o avanço tecnológico de maneira orgânica.



A artista Björk com sua orcherstra em 2023 na turnê do álbum 'Fossora'.

    Em 2017, após vencer o famoso reality “Rupaul 's Drag Race”, a artista Sasha Velour torna-se um ícone na comunidade queer. Além de drag queen e performer, ela também é designer, escritora e produtora artística. Sasha possui um estilo caracterizado pela teatralidade e performances conceituais, se destacando por ter uma abordagem inovadora da arte drag. Ela é a mente criativa por trás da revista e do show NightGowns, um espetáculo de drag que celebra a diversidade e a arte performática de maneira intimista e elaborada. Além disso, também é ativista e usa sua plataforma para defender causas LGBTQIAPN+ e promover a expressão de gênero sem barreiras.

    Decidi falar um pouco sobre seus shows porque acho muito criativa a forma como ela utiliza projeções como recurso para realizar um show solo. Além do já mencionado NightGowns, Sasha também produziu os espetáculos Smoke & Mirrors e Intermission, sendo que este último foi trazido ao Brasil em  2023.

Sasha durante uma perfomance no show Night Gowns.

    Durante o show, a artista combina a arte drag com o ilusionismo clássico do vaudeville transformando seu espetáculo em uma verdadeira obra de arte multimídia. As projeções digitais e outros elementos audiovisuais integrados com a performance ao vivo, criam uma atmosfera que não apenas complementa, mas expande a narrativa. Essas tecnologias permitem que a artista crie cenários onde o palco se transforma diante dos olhos do público, se inspirando em técnicas antigas de criação de cenários onde a estética minimalista complementa a performance, sem distrações excessivas. Um exemplo que a inspira é a performance de Judy Garland em "Get Happy", que destaca o poder de um cenário simples e eficaz.

Judy Garland apresentou a música "Get Happy" em 1950 no filme "Summer Stock". Garland interpretou a canção para simbolizar um momento de renovação e energia, após um período pessoal desafiador, trazendo alegria e entusiasmo à sua personagem e ao público.
    
    A fusão entre o tradicional e o tecnológico também se manifesta nas mudanças de figurino e nos efeitos de iluminação, que interagem com as projeções para contar uma história visual rica e impactante. Sasha Velour possui uma paixão pelos truques de palco tradicionais, e homenageia o legado de teatros antigos que recebiam mágicos, estrelas do vaudeville e performers drag, conhecidas por suas revelações de figurino. Em treze números de lipsync coreografados por ela mesma, Sasha apresenta um desfile de personagens tecnicolor representando diferentes aspectos de sua identidade drag, transformando um monólogo em uma fantasia viva repleta de visuais hipnotizantes e surpresas.

Sasha Velour em Smoke & Mirrors

    Cada momento dessa produção meticulosamente concebida e executada por ela de maneira honesta, profunda e memorável, convidando o público a mergulhar em uma narrativa que explora as complexidades da identidade, do luto, da fama e da comunidade. O que eu acho mais legal, é que o uso dessas inovações não é apenas estético. Sasha faz uso delas para explorar questões profundas sobre gênero e identidade, desmascarando as ilusões sociais e desafiando as convenções. Seu espetáculo é mais que um show. É um convite à reflexão e à celebração da autenticidade, quebrando barreiras do binarismo de gênero e celebrando drag com uma arte contemporânea de ilusões.

Sasha Velour em Smoke & Mirrors





Postagem de
Gabriel Leite :)

Passeio de Domingo

 


Durante meu domingo combinei com meus amigos de se encontrar e realizar uma caminhada. Durante esse tempo eu deixei o aplicativo do Strava registrando todo o caminho e fazendo diversos desenhos abstratos. Uma caminhada de 10km que demoraram 4 horas para ser concluída entre conversas e pausas para sorvetes e hambúrgueres.

O interessante foi em um ponto que ficamos parados por mais ou menos 1 hora e o GPS resolveu tomar vida própria, fazendo seu próprio desenho.


Não consegui encontrar nesse emaranhado de linhas alguma imagem que lembrasse desenhos, mas foi uma boa forma de deixar guardado um passeio cheio de boas lembranças, risadas e comidas gostosas.


Maria Giulia Brandão.

Sendo Fitness e Artista com o GPS Drawing

  GPS Drawing, a técnica artística que cria desenhos com o GPS e consegue transformar nossos caminhos em arte, formando uma imagem através de uma rota específica do ponto de partida ao de chegada em uma caminhada, corrida e etc. O GPS drawing é bastante interessante, podemos praticar uma atividade física enquanto fazemos arte e pode ser uma boa motivação para cuidar da saúde, quando olhamos podemos até pensar que é apenas coisa mexida em edição ou pior, que é fácil de fazer, mas na aula vimos que não é nada disso e até fizemos nosso desenho em conjunto, uma flor, que ficou linda.    

 

 Fui tentar fazer um sozinho e vi que não é nada fácil mesmo, minha ideia era fazer um óculos, mas isso ficou só na ideia mesmo... 

 

 Bom, melhor deixar pra quem sabe fazer... 

 Esse é o Gene Lu, que junta seu mundo fitness e artístico e cria desenhos durante suas corridas, ele fez várias artes temáticas como essa abaixo, que se trata do Yoda de Star Wars, em seguida trago um vídeo onde na prática ele nos mostra a finalização do Darth Vader feito pelo GPS durante uma de suas corridas. O artista possui Instagram privado e não consegui ver mais dos desenhos feitos por ele, mas no Google ainda é possível visualizar alguns.   

 

Postagem por: P. Vitor Silva