Conheci a arte das projeções mapeadas em 2018 através do festival SSA Mapping, que realizava sua 2ª edição no grandioso prédio do Fórum Ruy Barbosa. Foi uma experiência fantástica, a cada nova obra eu e minha família ficávamos mais impressionados. A sincronia das imagens luz com a música e a arquitetura do prédio causavam uma imersão fantástica! (exemplo abaixo).
Infelizmente, não consegui repetir essa experiência no ano de 2024, na 5ª edição do evento. Apesar de belas imagens e temas importantes, senti falta justamente da imersão (conexão vídeo x áudio x arquitetura) em muitas obras. Fora o uso exagerado de inteligência artificial, que causou um certo incômodo.
Acredito que projeções em prédios (mapeadas ou não) sempre vão impressionar o público a primeira vista, por isso fiquei me perguntando se foi esse motivo que teria feito a minha 2ª experiência não ter sido impressionante como a 1ª. Entretanto, conversando com colegas que estiveram pela primeira vez no festival, percebi que não fui a única a ter essas críticas. Isso me fez pensar como a construção de uma obra como essa vai muito além de apenas juntar um vídeo, um áudio e projetar num prédio qualquer.
Maaas, existiram pontos positivos também:
O evento continua lindo, com obras de artes luminosas e interativas por todo lado (para além das projeções). Além disso, a gratuidade do festival atrai um público vasto e diverso e dá visibilidade para temas extremamente relevantes como resistência, luta, representatividade e cultura, que estiveram presentes na maioria das projeções nesse ano! Foi lindo ver a cidade baixa tão vibrante e tranquila ao mesmo tempo. Abaixo compartilho imagens do festival no dia 13 de outubro.
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