Na aula do dia 13/11, após um momento de conversa com a professora Karla, tivemos a presença de Yerko Haupt, um artista egresso do B.I. de Artes da UFBA que se especializou em criar e trabalhar com vídeo 360º e até está fazendo um documentário sobre essa temática. Ele nos apresentou sua câmera, a "Camélia", que tem duas lentes de 180º que formam uma câmera 360º. Em sua aula, ele nos falou sobre a conceituação de Oliver Grau de arte de imersão em realidade virtual: uma propriedade que aproxima o espectador da obra, transporta as pessoas para outros ambientes e faz a linha divisória entre obra e mídia desaparecer. Yerko nos contou um pouco da história dessa forma de expressão artística, explicando que as câmeras 360º começaram a ser comercializadas em 2011. Batemos um papo sobre as potencialidades e os desafios do vídeo 360º e debatemos sobre como nenhuma câmera é neutra e como o acesso a ela envolve um racismo estrutural dentre outros recortes de classe, raça e gênero. Conversamos também sobre como a câmera convencional escolhe o que vemos ou não e como isso nos limita tanto como artistas quanto como espectadores. Yerko nos proporcionou a experiência maravilhosa e imersiva de acessarmos um vídeo 360º experimentamos a realidade virtual através dos óculos e do fone VR. Cada aluno da turma teve a oportunidade de explorar esse mundo digital por alguns minutos e, apesar de eu ter ficado um pouquinho tonta no início, gostei muito de experienciar isso: me surpreendi positivamente com a sensação e com o quão realista parece (até porque foi a primeira vez que eu usei uma tecnologia dessas). É uma forma de fazer arte que eu conhecia pouquíssimo e sem dúvidas irei pesquisar mais sobre. A professora Karla pediu que nós mandássemos exemplos de vídeos na Internet que foram gravados em 360°, e eu descobri que tem um clipe da música Believer, da banda Imagine Dragons, que foi gravado dessa maneira, segue o link: https://youtu.be/khM0jVV28Ks?si=lMFFNWG-1T42bpCx
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